sexta-feira, 24 de julho de 2015

Foto Novela

No ano de 2014 realizamos um curso chamado Foto novela no Centro de Capacitação em Artes Guido Viaro. O curso foi ministrado pela professora Gi Nacaretta.
A ideia do curso é possibilitar ao professor a realização de roteiros e fotos novelas com seus alunos ou até de preparar conteúdos para as aulas com estas foto novelas.
Na primeira aula do curso foi mostrado uma breve história da fotografia e de como utilizar angulos diferentes dentro da fotografia (baseados no cinema).
Na segunda aula realizamos algumas fotografias de possíveis cenários e aprendemos como utilizar papeis para rebater a luz , criar uma luminosidade focada e fazer fundos diferentes para as composições.
Na terceira aula realizamos o roteiro para a foto novela e começamos a pensar em nossos personagens. A maioria da turma preferiu montar paper toys para seus personagens.
Após o roteiro feito e a seleção e montagem do personagem foi começado a tirar as fotografias.
A quarta aula foi dedicada a tirar essas fotografias e na quinta aula foi utilizada para finalizar as imagens no programa de edição de imagem Gimp (que é gratuito).
Os bolsistas Giuliano, Liana Lopes e Kely Schmidt escolheram o tema perspectiva e abaixo segue o trabalho finalizado.









Texto: Priscila Schimidt

Curso de Mosaico - Centro de Artes Guido Viaro

Curso realizado em 2015 dentro do Centro de Artes Guido Viaro, ministrado pela professora Mary Dacól.


 Na Primeira aula foi demonstrado um pouco da história do Mosaico, com referências históricas e de alguns artistas. No final desta aula tivemos que realizar um mosaico a partir de azulejos que selecionados e quebramos na hora.
Os materiais utilizados foram: Azulejos diversos, cola cascorez, martelo, tabua de MDF, paninho.
Para quebrar o azulejo é colocado o mesmo envolvido em um paninho, é colocado sobre algum
Mosaico realizado por Kely Schmidt
suporte rígido ou sobre a palma da outra mão, com um martelo é quebrado o azulejo. Os pedaços são separados e pode se quebrar outros azulejos para objetos uma composição colorida. Em seguida começa a se montar a composição sobre o pedaço de MDF. A cada pedaço colocado é sugerido que já passe a cola cascorez para não se perder a composição. 
Na segunda aula este trabalho foi finalizado e após a secagem da cola, foi realizado o rejuntamento dos espaços entre os azulejos. Os rejuntes possuem várias cores e ele faz parte da composição do mosaico, então para ficar uma composição harmônica pode se colocar o pó do rejunte sobre um pedacinho do mosaico, assim poderá se ver como ficaria a composição com essa cor. 

Mosaico realizado por Priscila Schimidt


Mosaico realizado por Kely Schmidt.
 Antes de rejuntar devemos passar uma fita crepe envolta da madeira (a parte exposta nas laterais) para que o rejunte não grude nessas bordas.
Após selecionar a cor, ele colocado um pouco de pó de rejunte em um potinho e é adicionado bem pouca água, com o auxilio de algum instrumento, como uma colher por exemplo, é misturado até ter uma mistura homogênea, que não poder ficar muito mole. Com a colher vai se adicionando o rejunte sobre o mosaico e com uma borracha (pode ser chinelo velho) ou um utensílio especifico para rejuntar é espalhado o rejunte. Deve se finalizar a colocação do rejunte nas bordas do mosaico também. Deve aguardar que seque bem e em seguida é retirada a fita crepe usada para proteger a borda do MDF.
Mosaico realizado por Priscila Schimidt.

Nesta mesma aula foi iniciado o segundo trabalho, no qual  utilizamos os materiais anteriores e também os torquês (uma especie de alicate que recortar peças de azulejos e pastilhas de vidro). Estes torquês facilitam o trabalho de manipulação do azulejo, podemos dar formas diversas a eles. Este trabalho foi finalizado na terceira aula e assim feito seu rejunte também.

Na quarta aula fomos apresentadas as pastilhas de vidro, que possuem um acabamento mais delicado e também são mais fáceis de manusear.
Realizamos outro mosaico na quarta e ultima aula.
Mosaico realizado por Priscila Schimidt.


Fotos: Kely Schmidt e Priscila Schimidt.
Texto: Priscila Schimidt

Arte Indigena

Objetivo Geral: Demonstrar a arte indígena brasileira através de imagens e explicar como fazer escultura de argila.
Objetivos específicos: Compreender a cultura e arte indígena brasileira;
Demonstrar como se utiliza a argila; Demonstrar como fazer uma escultura argila;

 Foi realizada uma aula explanatória sobre a arte indígena, demonstrando através de imagens, utensílios confeccionados em argila de diferentes tribos brasileiras.  O foco maior foi nos índios do Paraná e nas esculturas que realizaram com características zoomorfas chamados MOWS, as esculturas representavam a fauna local, como cobras, veados, tatus, tamanduás, capivaras, entre outros. Além de figuras antropomorfas e ocasionalmente figuras fantásticas com cabeça de animal e corpo humano.
No final da aula foi explicado como seria a realização do objeto em argila com características zoomorfas e foi pedido aos alunos que em uma folha sulfite desenhem o animal que irão fazer.

Na segunda aula, foi executada a escultura em argila com características zoomorfas, a qual foi demonstrada em imagens na aula explanatória (teórica). Os alunos puderam executar sua própria escultura zoomorfa, se baseando no desenho do animal que haviam feito na aula anterior.
Foi demonstrado como se divide a argila com o fio de nylon, como deixar a argila pronta para o caso de queima em forno (batendo para retirar as bolhas de ar), como manusear a argila, como utilizar e não utilizar a água na escultura, como fazer a barbotina (cola de argila), como utilizar a barbotina, como se constrói uma forma com adição de argila, como se constrói uma forma só moldando a argila.

Tribo Xetá 
Objetos zoomorfos.

Woos - Feitos de cera de abelha. 

Woos - Feitos de cera de abelha. Museu paranaense.
Demonstração de objetos zoomorfos e utensílios realizados em argila.
BIBLIOGRAFIA: 
BARBOSA, Ana Amália. Releitura, citação, apropriação ou o quê? In: BARBOSA, Ana Mae. (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São
Paulo: Cortez, 2005.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 6.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
PROENÇA, Mª. Das Graças. História da arte. São Paulo: Editora Ática, 2001.

SILVA, Sérgio Aguilar. VASCO, Ediméri Stadler. ARANTES, Aimoré Indio do Brasil. KLÜPPEL, Cristina Carla. O Paraná de todas as cores: história do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental. Curitiba: Base, 2001.

http://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=111, visitado em 05 de agosto de 2014.

Texto: Priscila Schimidt

Raul Cruz

Objetivo Geral: Falar sobre vida e obra do artista paranaense Raul Cruz.
Objetivos específicos: Demonstrar algumas obras presentes em uma exposição do Raul Cruz realizada em Curitiba em 2014; Explanar sobre sua biografia; Dialogar e problematizar os acontecimentos da época em que Raul Cruz desenvolveu seus trabalhos. 

Raul Cruz (Curitiba, 15 de fevereiro de 1957- Curitiba, abril de 1993) foi artistas plástico, cenógrafo, dramaturgo e diretor teatral brasileiro, assim se tornando um dos representantes da Geração 80 no estado do Paraná.
 Cursou a EMBAP (Escola de Música e Belas Artes do Paraná), até o terceiro ano, mas não concluiu a graduação. Na década de 1980, produziu pinturas e gravuras litográficas, assim como cenários de peças para o Teatro Guaíra. 
No ano de 1987 começou a escrever e dirigir peças teatrais e paralelamente, produziu e expos sua produção plástica, em exposições nacionais como: XI Encontro de Arte, EMBAP; XXXVIII Salão Paranaense; Exposição do Museu de Arte do Rio Grande do Sul  , Galeria Centro Cultural Brasil/Estados Unidos, Seis pintores contemporâneos do Paraná na Pinacoteca do Estado de São Paulo, , entre outros.
Produziu pinturas e desenhos em nanquim, lápis e sanguínea sobre papel e seus trabalhos fazem parte de acervos de importantes instituições como Museu de Arte Contemporânea, Casa da Imagem e Som e Fundação Cultural de Curitiba.

Faleceu em 1993 em virtude da AIDS.

Raul Cruz - Sem Titulo - 1990 - Acrílica s/ tela - 80 x 80 cm - Acervo Casa da Imagem

Raul Cruz - O principio da Ciência - 1990 - Acrílica s/ tela - 80 x 80 cm - Acervo Fundação Cultural de Curitiba

Raul Cruz - A partner - 1985 - Acrilica s/ tela - 70 x 90 cm - Acervo Casa da Imagem

Raul Cruz - Retrato de Pierre Rivière - 1987 - Acrilica s/ tela  - Coleção Fundação Cultural de Curitiba

Raul Cruz - Cedo - 1984

Raul Cruz - Tarde- 1984

Foram realizadas duas aulas, na primeira foi demonstrado uma breve biografia do artista e algumas fotografias de obras expostas em 2014. Os alunos foram questionados quanto a expressarem seus sentimentos e comparado a forma como Raul Cruz se expressava. Foi relembrado o movimento expressionista, o qual Cruz se inspirou, e foram realizadas leitura de imagem com as obras demonstradas nos slides. 
Na segunda aula os alunos desenvolveram o trabalho prático, no qual tiveram que desenhar com lápis grafite algum momento marcante em sus vidas (tanto feliz quanto triste) e escreve atrás do desenho o que era esse momento. Os alunos deveriam colorir com lápis de cor e podiam utilizar as cores que desejassem.
Fotografias: Priscila Schimidt
Texto: Priscila Schimidt

A Pop Arte na Contemporaneidade

TEMA: A POP ARTE NA CONTEMPORANEIDADE
•Objetivo Geral: Mostrar um panorama geral a cerca das Pop Art e associar ao convívio dos discentes.
•Objetivos específicos: Compreender os questionamento da Pop Art. Questionar a sociedade de consumo atual. Treinar o desenho de observação e a criatividade.
•PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Aula explanatória sobre a Pop Art´. Como realizar um desenho de observação através da proporção.
•Materiais: Multimídia, Papel sulfite, lápis de cor.

A Pop Art surgiu na década de 50 na Inglaterra e nos anos 60 se difundiu pelos Estados Unidos como uma arte popular em forma de protesto em relação à sociedade de consumo capitalista. 
Os artistas pintavam ícones da cultura Pop, artistas e músicos famosos, produtos de grande veiculação popular como sopas, refrigerantes e até sabão em pó, além de histórias em quadrinhos. 
  Partindo destes elementos, como podemos transmitir o conceito deste movimento artístico para os adolescentes? 
  
  

Andy Warhol 
A proposta elaborada para ministrar as aulas sobre estes conhecimentos foi o de ir para além das obras de arte e da experiência prática. 
As aulas foram desenvolvidas com os alunos do oitavo ano da Escola Estadual Isolda Schmid, com exposições teóricas dialogadas e práticas artísticas de desenho. 



Roy Lichtenstein
 Olha, Mickey – 1961
 Oléo s/ tela – 121,9 x 175,3 cm – NATIONAL GALLERY

 Foram apresentados os artistas: Richard Hamilton, Andy Warhol e Roy Lichtenstein. 
 Os alunos tiveram a oportunidade de questionar o por que da Art Pop ser tão discutida e o que incentivou os artistas nessas reproduções. 

Referências Bibliográficas:
•BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 6.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005;
•GONBRICH, E. H. A história da Arte.15 ed, 1993 Editora Guanabara Koogan s.a., Rio de Janeiro;
•HENDRICKSON, Janis. Lichtenstein. China: TASHEN, 2011;
•HONNEF, Klaus. Warhol. Alemanha:TASHEN, 2005;
•McCARTHY, David. Movimentos da Arte Moderna : Arte Pop. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
•PROENÇA, Mª das Graças. História da arte. 16 ed, 2004 Editora Atica, SP

Escultura e Modelagem em Argila

Escultura e modelagem:
Objetivo Geral: Compreender o que é a escultura , os seu processos e materiais.
Objetivos específicos: Compreender a modelagem em argila, conhecer escultores paranaenses e aumentar a percepção imagética.
Aula teórica com enfoque no processo escultórico, explicando o que de fato é uma escultura, com leitura de imagens, apresentando escultores paranaenses e suas obras.
Atividade: com base na explicação teórica, desenvolver peças em modelagem de argila.

Aula com resultados muito satisfatórios, pois os alunos gostaram muito da técnica e do material, sendo a primeira experiência com argila para muitos deles.

Bolsista: Kely Schmidt




ARTE AFRICANA

Plano de Aula:
Tema: Arte Africana
Carga Horária: 2 aulas
Objetivos específicos: Ampliar a compreensão histórica e a percepção imagética individual, como também, instigar a criatividade.
Encaminhamento metodológico : aula teórica com enfoque na história cultural africana e leitura de imagens.
Atividades: com base na explicação teórica, desenvolver máscaras africanas com dobradura em papel, e posteriormente  pintá-las criativamente  .
Recurso; T.V. pen drive
Avaliação: Bom uso dos materiais, e criatividade na pintura, tendo que corresponder com o tema  sugerido.
Material de apoio: elaborado pelos bolsistas.
Bolsistas: Kely e Soluá.

Trabalho com ótimos resultados, com total dedicação e desempenho do alunos.